quarta-feira, 16 de abril de 2008

Afrika Bambaataa - Em apresentação única aqui em Curitiba. Confira

cartaz_bambaataa_fnl_2008 Nova York, 1960, nascia Kevin Donavan, mais um jovem pobre de uma quebrada no Bronx. Na adolescência, já sob o nome de Afrika Bambaataa, o garoto começava a se reunir com outros jovens da sua idade para organizar grandes festas na rua, as 'block parties', comandadas por alguns donos de 'sound systems' (equipamentos de som ambulantes).

Grandmaster Flash, Bambaataa e Kool Herc eram alguns dos 'donos' da rua e dos discos que faziam a festa da rapaziada do bairro. Foram eles os primeiros DJs, que com dois toca-discos começaram a 'encaixar' uma música na outra sem que isso fosse perceptível.


Para manter o público empolgado era preciso mais que música. Como os 'toasters' jamaicanos, que incitavam o público falando rimas ao microfone, apareceram os primeiros MCs, os mestres de cerimônia.




Mais tarde, essas duas manifestações, somadas ao advento da break dance e do grafite, dariam origem ao hip hop.

Em 77, Bambaataa criava a Zulu Nation, hoje uma ONG internacional que presta serviços sociais por meio do hip hop. De menino pobre do Bronx, ele acabaria se tornando um dos produtores musicais mais influentes da música pop.

Produziu ao lado de lendas da música mundial como John Lydon (Johnny Hotten – Sex Pistols), Pretenders, UB 40, Leftifield (DJ Paul Daley). Donna Summer, RZA (Wu-Tang Clan) e Bambaataa também foi um dos líderes do Movimento Libertem James Brown, criado quando o mestre da Soul Music estava preso e, anos depois, foi o primeiro ‘Hip-Hopper’ a trabalhar com James Brown, gravando “Peace, Love & Unity”. Bambaataa criou as bases para surgimento do Miami Bass, Freestyle, ritmos que influenciaram o Funk Carioca.

VÍDEO PLANET ROCK: http://br.youtube.com/watch?v=9h6pcqC6wrI

Nome entre os mais esperados da primeira noite do Skol Beats 2007, o produtor Afrika Bambaataa lotou a tenda Terra Urban Beats com sons que foram do drum'n'bass ao funk carioca. Apresentando-se ao lado do DJ e MC TC Izlam, e mais dois cantores, Bambaataa apostou em ritmos mais dançantes em sua apresentação, o que frustou quem queria ouvir clássicos do hip hop como Renegades of Funk e Planet Rock.

Mesmo assim, uma roda de break (dança do movimento) se abriu no meio do público e dançarinos se revezavam mostrando seus passos.

Antes do início da apresentação, um problema no laptop usado por Bambaataa atrasou o show por cerca de 20 minutos, que foram preenchidos pelos MCs que interagiam com o público.No meio do show, Afrika Bambaataa surpreendeu com uma seqüência de Miami Bass, ritmo de onde saiu o funk carioca. Entre as músicas, um sucesso de Tati Quebra-Barraco fez o público 'ir até o chão'.

A apresentação terminou com os MCs chamando mulheres para dançarem no palco, ao som do raggeaton, ritmo de Porto Rico.

Para quem perdeu essa apresentação inesquecível terá a oportunidade de conferir em primeira e unica apresentação em curitiba neste dia 25 de Abril de 2.008, esse mestre da cultura Hip hop mundial se é que podemos nos limitar apenas ao hip hop devido a sua influencia em tantos generos musicais.

Review e Fotos D.A.V.E. The Drummer @ Vibe Red Concept

Quem foi na Vibe nesta última sexta-feira pode conferir uma noite como muito tempo não se via no clubinho preferido da cena underground curitibana. A casa que possui um dos melhores soundsystem da cidade bombou forte. Também quem dera, tínhamos o ingês Henry Cullen, também conhecido como D.A.V.E. The Drummer nas pickups.
O inglês, que é adepto do acid techno, não deixou por menos. Fez um set de mais de 3 horas de duração, sendo que destas 3 horas, 1 hora foi só de live set, tocando vários de seus clássicos que se tornaram verdadeiros hinos para a cena techno underground.
O club esteve cheio durante toda a noite e o que era para ser uma simples noite, se transformou em um verdadeiro after hour, chegando a terminar quase as 10 da manhã.
Curitiba, assim como São Paulo e Fortaleza são um dos poucos focos de acid techno que sobrevive no Brasil. A cena local é muito forte no que se diz respeito a quantidade de Djs adeptos deste estilo. Na noite da Vibe, tocaram os Djs Ilan Kriger e Rafael Araujo, verdadeiros entusiastas da cena techno underground, desde os eventos Big Fish que produzem desde o ano de 2000.

Confira alguns cliques da noite: (Fotos por Felipe Rosa)

rosa7567xrosa7490xrosa7359x

rosa7421xrosa7606xrosa7413xrosa7449x

Quer colocar suas músicas no Beatport? Ele explica como...

hoch_n_hawtinO Eletrogralha entrevistou Tom Hoch, um dos "manda-chuva" do maior site de compra de MP3s de música eletrônica especializada para Djs, o tão conhecido Beatport. Como ele mesmo se autodenomina "Big Room Trance Dj", este americano de 38 anos, responsável no site pela direção artística de selos da América Latina. O Beatport recentemente ultrapassou os 5 milhões de downloads vendidos e conta hoje com mais de 50 empregados trabalhando em cidades como Berlim, Londres e Nova Iorque. Confira:

Como um dos mentores do Beatport, diga-nos como o Beatport foi desenvolvido e como vocês acreditaram que o mercado digital pudesse se sobressair sob o mercado de vinil e CDs ?

Eu não sou fundador do Beatport, mas eu vim logo no início para ajudar no conceito do network de selos e amigos que eu tinha na indústria. Nosso objetivo nunca foi acabar com o vinil, mas sim adicionar uma nova opção de compra para os releases. Quando começamos, nossa intenção era ter um back catalogue de clássicos em formato WAV para que você não precisasse gravar todos os seus discos de vinil para poder utilizar o Final Scratch. Nós queríamos auxiliar os selos para chegar no que nós achamos que seria um grande mercado no futuro. Os Djs digitais. Uma vez que nós tínhamos nosso sistema on-line e os selos viram vendas significativas e uma exposição em seus back catalogues, a partir daí começamos a trabalhar com lançamentos. Com o crescimento dos nossos clientes, nós começamos a oferecer mais serviços e opções. Nosso sistema de vendas e reportagem destas vendas é muito eficiente. Nosso modelo de fazer negócios funcionou em um momento em que os negócios de discos de vinil tradicional tiveram grandes erros e não conseguiam fazer a distribuição dos discos com eficiência. Hoje os Djs tocam mais arquivos digitais e não muitos discos. Eles são os que determinam a decadência da indústria de discos de vinil e não o Beatport.

Neste último SAMC (South America Music Conference) em Buenos Aires, você comentou que a América Latina tem um grande trafego de dados no Beatport, mas que as vendas são insignificativas. Qual a sua opinião sobre isso ?

Nós vemos que temos um trafego grande das cidades mais importantes da América do Sul. Uma vez que nós somente trabalhamos com cartões de crédito e paypal, nós entendemos que muitas pessoas simplesmente não conseguem comprar de nossa loja. No momento nós estamos trabalhando nisso. Nós também temos o conhecimento do ritmo crescente da troca de arquivos e pirataria via P2P e sites de bittorrent e isso é uma pena. Nós estamos trabalhando para trazer muitos selos independentes e artistas destas regiões e estamos pedindo a todos para avisar aos seus amigos e encontrar uma maneira de comprar esta música ao invés de rouba-la ou copia-la ilegalmente. O site Beatport estará envolvido em diversos eventos e festivais nestas regiões então nós vamos continuar trabalhando para manter nossa marca forte e nossos clientes felizes.


Diversos outros sites de vendas de MP3 do Reino Unido criaram o Dance Download Alliance contra o Beatport. Uma aliança de 7 grandes sites todos juntos para lutar contra as vendas digitais da internet alegando "monopólio" da parte do site americano. O que você acha disso ?

Nós não estamos tentando "acabar com a concorrência". Nós estamos apenas continuando a fazer o que planejamos desde o dia número 1. Ser o site mais à frente e uma fonte relevante para música eletrônica e urbana na internet. Ter a interface mais rápida, as melhores ferramentas para reportagem, os melhores lançamentos e selos e a identidade da marca mais forte para o bem dos nossos clientes e selos parceiros. Nós na verdade não nos preocupamos muito com esse tipo de coisa. Os selos têm diversas escolhas para distribuições de suas músicas pela internet, nós somente tivemos a sorte de ter as melhores soluções para as necessidades dos clientes.

Nós podemos perceber que o Beatport se parece muito com a interface de um software quando os Djs e clientes estão navegando pelo site e procurando músicas. Também o Beatport Sync, programa que podemos baixar gratuitamente no site, que é um software integralizado ao Beatport. Como esta parceria com a Native Instruments aconteceu ?

Nós conhecemos o pessoal da Native Instruments nos primeiros estágios do Beatport e eles pularam para dentro do time bem cedo, uma vez que eles precisavam de alguém para oferecer conteúdo para o que eles vinham a propor. A integralização do Traktor e Beatport Sync foi uma colaboração entre a divisão de Djs da Native Instruments com o nosso time aqui. Nós estamos muito felizes de ter um parceiro de tecnologia tão forte como a Native Instruments trabalhando conosco.

O que o Beatport está fazendo para melhorar suas vendas no futuro?

Nós estamos constantemente trabalhando para melhorar o site. Nós vamos ter uma infra-estrutura melhor para os selos inscritos, melhores ferramentas de marketing e um grande crescimento para anunciar na página. Para os consumidores, nós iremos vagarosamente surgindo com novas seções e links, nossa seção de sets mixados, serviços de promoções e lá por 2009 Beatport 4.0 alguma coisa irá acontecer. É realmente muito excitante ter tantos feedback de tantas pessoas e ter uma empresa que está pronta para oferecer bons serviços e absorver boas idéias para torná-las realidade.


Vocês têm algum plano específico para o mercado brasileiro ?

Nós recentemente lançamos nossa localização de língua e aí incluímos o português. Nós vamos continuar aumentando nossos contatos existentes e vamos nos envolver com mais clubes e eventos por aí. Existem talentos em todas as partes do Brasil e nós planejamos ser a plataforma de saída de muitos destes selos e artistas relativamente desconhecidos.


O Beatport está tentando fazer alguma coisa contra a pirataria ?

Nós estamos trabalhando pesado em tentar manter nossos clientes avisados sobre os problemas de troca ilegal de arquivos e pirataria. Infelizmente até que alguma coisa aconteça aos ISPs e servidores da internet que trabalham nestas atividades ilegais, sempre existirá aquela pessoa que pensa que roubar músicas e fazer download ilegal está tudo bem.


OK eu sou um produtor musical. O que eu tenho que fazer para colocar minha música no Beatport?

Crie o seu selo e sua empresa musical. O Beatport não trabalha com artistas diretamente. Nós trabalhamos com selos. Nós somos parceiros de negócios com cada selo que está em nosso sistema e é muito importante que os selos façam as suas partes do trabalho para que seus clientes comprem suas músicas no Beatport. Nós não somos um servidor de arquivos MP3. Nós somos uma loja. Nós apenas precisamos do melhor conteúdo e os melhores selos. Nós queremos fazer a nossa parte de ajudar um novo cara, um novo nome... e tem bastante espaço para novos selos, mas se você não tiver nenhuma identidade da sua marca, sem lançamentos físicos e sem exposição na mídia, vai ser difícil você conseguir vender a sua música. Isso você estando no Beatport ou não. Estabeleça a sua marca e faça os Djs tocarem suas músicas. Se você já tem tudo isso estabelecido, nós temos diversas opções para os novos selos terem as suas músicas on-line. Se você tem um plano sólido para promoções e uma agenda de lançamentos é só entrar em contato comigo no tom.hoch@beatport.com;Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Mais infos:

Por: Rafael Araujo
araujo@eletrogralha.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

David Amo & Julio Navas em Curitiba


sofreak

Os núcleos Tribal Tech e Bassinment se juntam para apresentar a festa So Freak Soul Chic, um evento inusitado que irá acontecer num local mais inusitado ainda. O evento acontece no dia 18 de Abril, na Class Night Club, uma das casas de strip tease mais luxuosas da capital paranaense. De Freak e Chic todo mundo tem um pouco! E você?

No ponto de vista da produção do evento: "Observando as pessoas que nos cercam, percebemos que todos têm um lado freak e outro chic. E foi assim que a Tribaltech e a Bassinment criaram a So Freak, Soul Chic. Uma festa sofisticadamente bizarra que acontece sempre em locais inusitados, que representam o submundo. Porém, com o luxo e refinamento que todos merecemos.Prepare-se para se surpreender!"

QUANDO?
Sexta Feira, 18 de Abril - 23:59h
ATRAÇÕES?
*Aninha
*Xavi Beat
*DAVID AMO & JULIO NAVAS
*Deluca
*Rodrigo Nickel
LOCAL?
CLASS Night Club
Alameda Presidente Taunay, 393 - Batel
Curitiba / PR
CONVITES?
Festa com capacidade restrita. O pessoal terá de se cadastrar através do site do evento.
MAIS INFOS?
41.3284.3344
http://www.sofreaksoulchic.com.br